domingo, 1 de março de 2015

MOMENTOS POLÍTICOS: BRASIL Monárquico e a perpetuação das conciliações das elites econômicas do agora – rápida analise.



Um dos motivos da NÃO presença do ideal republicano no momento histórico da vinda da família real para o Brasil foi o estabelecimento da ligação entre a própria Coroa portuguesa e os setores dominantes da Colônia. Segundo o Historiador Boris Fausto na Obra História Conciso do Brasil [...] especialmente os que se concentravam no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais [...] os benefícios trazidos para a região fluminense, com a presença do rei no Brasil, vinham incentivando a expansão econômica daquela área, ligada aos negócios do açúcar, do café e do TRÁFICO DE ESCRAVOS (FAUSTO, 2010, p. 78).

Já na região do Nordeste tivemos fortes ondas que fomentavam o ideal republicano, pois, era uma região esquecida no âmbito das decisões políticas centrais.
Na verdade [...] a elite política promotora da independência NÃO tinha interesse em favorecer rupturas que poderiam pôr em risco a estabilidade da vida existente da antiga Colônia.

Fazendo paralelo com o AGORA, pode-se observar a certeza que os ideais de liberdade no Brasil sempre foram ligados aos setores dominantes culturalmente e economicamente – é fundamental dizer que os ideias da própria Revolução Francesa com seu grito social de liberdade, igualdade e fraternidade foram implantados por esses setores de forma ÀS AVESSAS, como exemplo, temos instituições FILANTRÓPICAS – a maçonaria, por exemplo, e POLÍTICAS que ainda carregam essas anomalias de liberdade para a satisfação de uma e/ou duas camadas sociais.

NOTA: ESSES GRITOS DE LIBERDADES QUE ALICERÇARAM O DIREITO DO HOMEM DURANTE OS MOVIMENTOS TRANSFORMADORES NA EUROPA DO SÉCULO XVIII – REVOLUÇÕES BURGUESAS – FORAM FEITOS POR VÁRIOS SETORES DAS CLASSES MÉDIAS E BAIXA – COMERCIÁRIOS, COMERCIANTES, PROFISSIONAIS LIBERAIS E CAMPONESES.
NOTA²: AS TRANSFORMAÇÕES PARA O QUALITATIVO NA EUROPA mexeram com o potencial econômico, político, social e cultural. Só para efeitos de exemplo, podem-se mencionar as mudanças NA GESTÃO das UNIVERSIDADES EUROPEIAS. Eric Hobsbawm na obra A Era das Revoluções nos faz observar esse impacto na medida em que menciona a permutação dos Reitores das Universidades da Inglaterra por cientistas das próprias Universidades - antes do processo as mesmas eram dirigidas por sacerdotes da Igreja Católica.

Voltando para nossa realidade e o papel das Classes Intermediárias brasileiras... Hoje seria um sonho - utópico – presenciar o Aécio Neves fazendo um governo para as massas e em consequência acontecesse sua reeleição.
Não... Ele não seria reeleito..., pois, a liberdade política ÀS AVESSAS das camadas superiores – a qual o teria colocado no poder estatal - fatalmente iria escalpelá-lo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário